Antes de iniciar a história de hoje, que é bem curta e mais revoltante do que engraçada, permitam-me fazer algumas considerações a respeito do blog. Primeiro, como percebem, estamos completando 1.000 visitas, o que é muito legal. Na verdade até passamos já desse número, pois eu coloquei o contador com um dia e meio de atraso, mas o que vale é o número oficial aí. E para tentar levantar ainda mais o ibope desta página, lancei um videozinho comercial que, se ainda não está passando no intervalo do Fantástico, já está na batalha diária do youtube.
Aliás, graças ao comentário de um dos visitantes do site, o comercial do blog ganhou, em seu primeiro dia, uma menção honrosa, como o 78º mais comentado vídeo da categoria humor no Youtube Brasil no dia. Que incrível! Rs
Mas deixando o vídeo de lado (vocês podem vê-lo aí mais abaixo), que ainda foi feito de forma rústica e que antecede o comercial oficial no qual estou trabalhando, vamos ao que interessa, que são as histórias de solteiro, sozinho e sem empregada.
Pois bem, caro internauta... Dia desses eu passei por uma dessas situações que não sabemos exatamente o que fazer, de tanta raiva. Tudo por conta de um pote de manteiga que deixei em cima da mesa. Quer dizer... era só o começo.
O pote estava lá deixado, depois de eu ter usado duas passadas de faca apenas no pão. Mas foi um grave erro que comprometeu algumas horas preciosas daquele fim de semana. Ao lado da mesa está minha área, com um janelão enorme, por onde entra um sol forte em dias de tarde ensolarada. O sol parece ter mirado toda sua força naquele pote de margarina (confesso que não era manteiga, porque eu gosto mais de margarina, mas manteiga ficaria melhor no título do post). Em pouco mais de duas horas a manteiga derreteu e virou um caldo, como se fosse um óleo.
Quando percebi que a margarina estava lá, peguei para colocar na geladeira, mas enquanto eu girava o corpo para coloca-la no tal refrigerador, eis que todo o caldo (que eu não imaginava que estava lá) se derrama por todo o chão da cozinha, nos belos tapetes verdes que separam a sala daquele cômodo e no que serve de enfeite logo abaixo da geladeira.
Cada gota daquele óleo caía como uma colherada de gordura quente em meus olhos. Eu não poderia acreditar que minha cozinha, que havia acabado de ser totalmente limpa na véspera estaria toda engordurada com aquele líquido (nem tão líquido). Pior: e meus tapetes verdes que eu havia lavado no chuveiro com escovadas potentes também um dia antes? E a geladeira branquinha, com apenas uma barrinha verde em cima, que ficou toda emplastada de gordura? Meu mundo caiu!
Tal qual um brasileiro, que não desiste nunca. Peguei os panos de chão que tinha, os produtos de limpeza que tinha e limpei todo o chão. Os tapetes de fato ficaram nota 5, pois era impossível, àquela altura, lava-los de novo. A mancha só foi dimninuir um mês depois, quando comprei novos produtos de limpeza para lavar o tapete.
Mas engana-se quem pensa que com o chão “recém-relavado” a situação estaria resolvida, após terminar aquela tarefa extremamente desagradável e cansativa, na qual eu tive que sentar no chão e esfregar cada pedacinho dos tapetes. Para limpar cada detalhe da geladeira e para esfregar os frisos entre os pisos para evitar aquela melação nos rejuntes brancos áureos de tal cozinha... gastei muita energia.
Demorei um tempinho para terminar e, para refrescar e recuperar o fôlego e o gás, tomei aquela coca-cola gelada que já virou praxe na green house. Aliás, não tomei uma, mas meia latinha de coca-cola. Pois a outra metade, para o meu desespero, transformou meu fim de tarde em um inferno novamente.
Quando eu limpava a geladeira suja de margarina derretida, uma das latinhas de coca caiu no chão e rolou para longe. Quando eu terminei, dei o tremendo azar de pegar exatamente aquela latinha que tinha sacudido pelo chão e que tinha ido parar lá no quarto... Imagine o drama.
Quando eu abri aquela porcaria daquela lata, voou coca-cola por todo o lado, sujando e manchando o tapete, o chão, o rejunte, a geladeira, a pia, a parede e foi reverberar lá no meu sofá branco da sala. Putz. O sofá branco não! Foi a primeira vez que tive de fato vontade de chorar na green house. Talvez a última.
Demorei mais de meia hora para lavar o chão de novo (na verdade só passei um paninho pois estava já de saco cheio), limpar a geladeira, o rejunte, o piso, a parede, o sofá, os tacos da sala o pé da cadeira e, claro, os tapetes.
Para fechar a história com chave de ouro, deixei a porcaria da margarina na geladeira por dias, achando que a droga do óleo iria voltar a ser margarina. Nunca mais foi. Ficou uma plasta amarela completamente desconjuntada, com um cheiro terrível e, imagino, sem gosto algum de margarina. Foi pro lixo, assim como minha paciência.
sábado, 17 de novembro de 2007
Na manteiga
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4 comentários:
Putz Ricardo, já passei por 1 dessa não, mas foi quando fui esquentar 1 pouco de leite no microondas (que fica em cima da geladeira), a caneca foi escorregando da minha mão, sujando toda a geladeira, sujou todo o chão e, ainda, a caneca era de vidro então quebrou-se em 1 zilhão de pedaços!! Passei 1 tarde pra limpar tudo... vidinha de solteiro viu!! hahahahahaha
Continue com o Blog, tá muito legal!!
Grande abraço,
Você achar que a margarina derretida ia virar margarina "comestível" de novo depois de colocar na geladeira é a parte mais engraçada da história, hahahahahaha... Derreteu, já era, mermão...
pelo amor de Deus
mas eu ri demais com esse post
e pode ser q vc nem venha a ver esse comentario meu
mas saiba q nossa, PERFEITO
amei e ri mto, de xorar
juro pra ti
mil beijos parabens
qq coisa: mahmedeiros@msn.com
Ei Xururu. Eu bem li seu comentário. mas acho que você é que nunca vai ler essa resposta. Que bom que gostou do post. Hoje até parece engraçado, mas no dia não foi nada. eheheh
bjoes proce :P
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