domingo, 11 de novembro de 2007

Unidos venceremos!

Em uma semana o blog recebeu pouco mais de 500 visitas. Não é um número espetacular, que o torne um “web best seller” ou algo do tipo. Mas destaca como as histórias de solteiros, sozinhos e sem empregada chamam a atenção. Principalmente porque não é preciso ser solteiro, sozinho e sem empregada para passar por algumas delas.
Como havia prometido, o texto de hoje (e vou tentar manter assim nos próximos domingos) é composto por histórias contadas e lembradas por visitantes do blog, sejam através dos comentários que deixam aqui, ou em meu orkut, ou até mesmo na comunidade “A odisséia de morar sozinho”, onde se reúnem os solteiros, sozinhos e sem empregada.
Vejam o caso da Quézia, por exemplo, uma das visitantes mais assíduas do blog. Acreditam que ela foi capaz de colocar uma cortina no azulejo do banheiro com super bonder? E explicou. Sua primeira idéia para ter a cortininha no banheiro foi usar aquelas fitas adesivas de carro, já que, como eu, não tem furadeira.
“Me falaram que era super resistente pois colava até as peças do carro.Aquilo é propaganda enganosa porque eu coloquei ela pra prender a cortina da pia e a bendita descolou”, explicou a Quézia. E aí é que o superbonder entra na história.
“Um dia vi no BBB o cara colando um sapato de chapa de ferro e ficando de cabeça pra baixo. E a cola suportou o peso dele!! Como não suportaria uma simples cortina né mesmo? É! Mais não deu certo! Tive que dar o braço a torcer e pedir meu pai pra fazer um buraco pra dita cuja ficar no lugar.”
Agora o novo desafio da Quézia tem sido utilizar a trena que comprou. Até então, ela media tudo na palma da mão, fazendo, como ela diz, “aranha” para medir em palmos. Mas, segundo ela, também não tem funcionado, pois a trena sempre escorrega na hora de medir.
Enquanto isso, lá em Cabo Frio, a Íris fez progressos muito melhores do que eu com a montagem da cama. Ela bateu o recorde mundial ao montar o móvel em apenas uma hora (lembrem-se que eu demorei seis). No entanto, esqueceu do detalhe do banquinho e acabou com uma baita dor nas costas. Ah, e para a Íris também sobraram parafusos.
Em São Paulo, Elaine e Vivian foram muito mais bem sucedidas com o guarda-roupa. Pediram ajuda ao namorado de uma delas e fizeram tudo sem sobrar peças. O único problema foi que uma das portas ficou de cabeça para baixo. Mas alguém percebeu?Aqui mesmo no prédio, o Marcelo viveu o mesmo problema do lixo. Foi até antes de mim, mas fiquei sabendo só depois. ”Pior que eu, na inocência, coloquei o meu lixo junto com outros "coleguinhas" na porta do elevador, na inocente idéia de que seria mais fácil pro recolhedor carregar aquilo embora. E tomei aquele esporro do síndico (cuja característica principal passa longe de qualquer senso de educação...)”, explicou o Marcelo... Isso explica, mas não justifica!
Já o André, que também é daqui de Belo Horizonte, para não ser descoberto, arquitetou um plano mirabolante.
“Esse negócio de colocar lixo confidencial inteiro no cesto é realmente um problema. Sou tão encanado com isso que rasgo as partes aonde constam o meu nome e endereço. Aí divido isso em duas partes e jogo uma no cesto da cozinha e outra no cesto do banheiro”, explica ele em sua tese. Depois, ainda dá uma idéia, convenhamos André, de mau gosto.
“Da próxima vez coloca o seu em baixo do "montante" hehehe. Pelo menos ele vai ter trabalho. Ah sim, despeje o lixo do banheiro - aquele com papel higiênico derrapado - por cima. HAHAHAHAHA, ia ser lindo de ver!”, detalha de forma maquiavélica.
E o Saldanha, do Rio de Janeiro. Para ele a solução não está na preparação do lixo, mas sim na forma de abordar o síndico. “Eu não só não abriria a sacola de lixo como impediria o síndico de o fazer, citando 15 artigos inexistentes do código penal sobre respeito à privacidade. Invente os números. No final, diga que fará queixa da administradora no jornal. Em pouco tempo vocês serão mais temidos do que os advogados do prédio”, conta o Rafael, que termina dando uma lição. ”Acuse antes de ser acusado. Aliás, da próxima vez que você for seguir um crime, seja o primeiro a denunciá-lo. Você logo deixa a lista de suspeitos...”Bom gente, mas eu queria dizer que me solidarizo com todos vocês que, como eu, não tem quem defende-los dos trabalhos domésticos. Agradeço a cada um que visitou o blog e, amanhã,volto a contar histórias dramáticas vividas na green house.
Solteiro, sozinho, sem empregada, mas sobrevivendo!

2 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkk
Tu denunciou minha tatica da "aranha" rsssssssssss
Mais dá certinho pow! sem contar que minha mao nao escurrega feito essa trêna maldita que nao me serve de nada! rsssss
Ainda estou devendo o episódio das baratas, mais vou te mandar... JURO!!
Beijo grande e obrigada pela solidariedade, coisa graças a Deus muito comum entre nós, amigos solteiros e sem empregada!!

Unknown disse...

agora tem um comentario de santa catarina! aeee
comentando sobre o post anterior.. o melhor mesmo é comprar uma bombinha que tem no mercado.. 20 reais e é só encaixar.. uma blz! foram os 20 melhor investidos que ja fiz heheheh