Olá grandes amigos. Saudades de vocês, já que há muito não escrevo no blog. Pois é, caro visitante, eu não tenho muitas desculpas para dar, mas quero ressalvar que o trabalho tem me impedido de vir até aqui com tanta freqüência como gostaria. Minha ausência pode ser colocada na conta do fim da CPMF ou das festas de fim de ano, mas o importa é que voltei. Agora pra ficar, porque aqui... aqui é meu lugar.
Por falar em lugar, a história de hoje não está ambientada no lugar comum da green house. Quero contar algo que já aconteceu há algum tempo, quando eu ainda não era solteiro, sozinho e sem empregada, mas que reflete em coisas que acontecem com um solteiro, sozinho e sem empregada mesmo quando este sai de seu humilde lar para imprimir novos rumos ao barco agitado que foi sua vida...
Fui fazer minhas velas ao mar lá em Lajeado, uma cidade da região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Isso tem pouco mais de dois anos. Eu tinha acabado de sair de um jornal no qual trabalhava em Juiz de Fora e resolvi que ia sair de casa pela primeira vez na vida. Enfim: era a primeira tentativa de me tornar um solteiro, sozinho e sem empregada.
O destino era um jornal lá de Lajeado, cuja oportunidade apareceu depois de meses de negociação e conversa com a chefia de reportagem do jornal. Fiz as contas de gastos, salário lá e resolvi que era hora de sair da casa dos pais em JF e encarar o desafio. Mas antes, precisava ir lá ver como era o lugar para me ambientar.
Para começo de conversa, caro leitor, eu nunca tinha estado em um aeroporto. Nunca havia tirado os pés do chão em um avião e nunca tinha ido para um lugar tão longe. E aí é que começam os dramas de um candidato a solteiro, sozinho, sem empregada, sem experiência e sem noção. Que você vai conhecer em episódios a partir de hoje! O mais engraçado é que vocês não poderão ver fotos dessa viagem pois, acredite. Dois anos depois, a máquina, que era daquelas ainda de filme, está guardada, sem que eu revelasse as fotos de lá. Já era...
Episódio 1 - A COMPRA DA PASSAGEM
O primeiro grande passo para uma viagem de avião é a compra da passagem. De posse de meu cartão de crédito, a única coisa que já tinha naquela época, fui até o site da Gol fazer a compra do bilhete.
Aliás, o cartão de crédito merece, sozinho, uma história. Em resumo, para que vocês entendam, eu havia adquirido ele duas ou três semanas antes, por insistência da operadora de cartões. Eles me ligavam todo dia por volta de 8h da manhã. Fizeram isso por uns três dias e minha mãe ia lá me acordar. Minha mãe não sabe mentir e por isso acabava dizendo que eu estava em casa. Eu ia lá, cheio de sono e recusava o cartão. Pedia pra ligar no outro dia, mas não tinha forças para cortar aquele mal pela raiz.
Pois bem. Certo dia, depois de uma balada, eu morrendo de sono, querendo muito dormir, percebi que a cada vez que eu recusava as histórias aumentavam, eles insistiam mais e mais e mais. E aí veio o ápice de minha pãocomsalamice: “quanto custa esse cartão?”. A mulher explicou que era 45 reais por ano. E eu, com sono e extenuado, fragilizado pela necessidade de minha cama, meu travesseiro e tudo mais, pensei: “Poxa, 45 reais por ano para que eu durma agora e eles não me liguem nunca mais? Para resolver de vez o problema? Vale a pena”. Enfim: comprei o cartão, que depois acabou sendo útil na viagem.
E voltando à viagem, naquela época ainda nem era tão comum a compra de bilhete pela internet assim. Mas lá fui eu no site da Gol comprar. Depois de escolher o hotel em Porto Alegre, escolhi os horários mais baratos para viajar, na madrugada e efetuei a compra do bilhete do Rio de Janeiro para Porto Alegre.
Até aí tudo bem, mas foi quando minha inexperiência começou a pegar. Não lembro exatamente quanto custava a passagem, mas não era nada barato e, após concluir a compra eis que uma mensagem na tela me arrepiou: “compra efetuada com sucesso, clique aqui para imprimir seu comprovante que será apresentado no check-in”.
Pera aí, tem que imprimir? Eu não tinha impressora. Pronto, perdi o dinheiro. Foi a primeira coisa que pensei. Lembrei do quanto era difícil ter aquela grana naquela época e pensei o quão burro fui eu que não tinha imaginado isso antes.
Tentei, em vão, salvar a página. As figuras não apareciam na cópia. Saía tudo errado. Claro que aquele comprovante não ia “valer”, na minha cabeça. Pensei mil vezes antes de fechar a porcaria da página, já pensando que tinha perdido todo o dinheiro, quando descobri que havia um login que lhe levava de novo à página quando você entrava novamente no site, de qualquer computador. Ave tempos modernos! Coisa óbvia, mas que você não imagina na hora do desespero. E assim consegui, na casa de um amigo, imprimir o tal comprovante com as passagens de ida e de volta e que nem eram oficialmente necessárias no balcão da companhia aérea.
No próximo episódio, contarei o drama da descarga do aeroporto!
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
A novela (Episódio 1 - A compra da passagem)
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2 comentários:
Rick! Isso são apenas episódios que acontecem com INIMIGOS declarados meus! Tá certo que na época nem éramos INIMIGOS e nem sabíamos um do outro... Mas um ser superior sabia ki vc ia ser contra eu qdo mi conhecesse, então eli resolveu te castigar antecipadamente! hahahhaha
Beeeeejo!
AVE CARTÃO DE CRÉDITO!
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