segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Chacina no apartamento

Caros amigos do blog. Eu posso explicar! Não é nada disso que vocês estão pensando. Quem viesse aqui ontem, no início da noite, de fato acharia que ocorreu uma chacina no quarto único da green house. Sangue espalhado por todos os lados em um cenário de horror que fazia inveja até aos clássicos diretores de fotografia de “A morte do demônio” e coisas afins. Cá, assim como lá, no entanto, não se tratava de sangue, eu posso garantir. E não há nenhum exame de DNA que possa ser feito que me desminta.
Diversões de um solteiro, sozinho e sem empregada são as mais diversas. Em um fim de semana de folga então... tem de tudo. Depois de um sábado de badalação, com festa e uma saída que começou às 13h e só terminou às 23h46... o domingo era para ser de descanso. E, uma dica a quem não conhece: nada melhor para descansar do que um joguinho de “buraco online” com os amigos, no velho e bom gazzag... uma espécie de orkut ultrapassado que ninguém usa como orkut.
Pois bem. Lá estava eu e minha dupla, a Fernanda, lá de Londrina, jogando buraco em partidas ardorosas contra meus dois maiores rivais: Ludmila, também conhecida como “Liz”, “Cris” e outros afins lá pelas bandas de Ubá, e “Morbidelli”, cidadão vargense, quando aconteceu o momento fatídico. Para terem uma idéia do que significa jogar contra eles, em um comparativo somos tão arqui-rivais que seu eu sou o Popeye eles são o Brutus. Seu sou o He-man eles são o esqueleto. Se eu sou o professor Xavier eles são o Magneto. Em suma: eles são a CPMF da minha vida.
Mas é melhor tratar do assunto logo para que vocês possam rir à vontade de mim. As partidas de buraco online costumam demorar e por isso decidimos fazer um intervalo técnico de 48 minutos para que cada um organizasse sua vida em casa. No meu caso, a opção foi tomar banho. Antes, porém, de sair eu tinha pedido e comido um double habibs, comida típica da green house, e deixei os sachês de catchup que nunca uso em cima da cama, ali ao lado da cadeira do computador.

Quando voltei do banho, não percebi que o sachê havia caído e, ao puxar a cadeira para continuar o trabalho, eis que a rodinha passa diversas vezes por cima de todos os sachês de catchup possíveis, esguichando aquela pasta vermelha por todos os lados do chão taqueado e sintecado do “monoquarto” da green house.
Amigos, não é mentira. A cena fazia lembrar as mais cruéis chacinas já ocorridas em quaisquer eras nas quais existiu um duelo mortal. Era como se estivesse em uma cena de Kill Bill, com sangue espirrando por todos os lados. Cheguei a me imaginar como o “Maximus”, personagem central de “Gladiador”, em plena arena do Coliseu, em Roma, a lutar contra leões e todo o império de tão vermelho que ficou o chão embaixo de meus pés.
Enfim. Um catchupcídio que, se não deixou o chão vermelho de vergonha, como se fosse uma passeata de partidários de Hugo Chàvez após a derrota no referendo da reforma constitucional venezuelana, assemelhou-se a uma marcha do exército vermelho russo, ou chinês. Senti-me no site do PCdoB ou no meio da torcida do Internacional de Porto Alegre. Como diria o presidente Lula, “nunca na história desse país” se viu tanto vermelho em uma green house.
Imagine, caro visitante, o prejuízo que tal situação causa a um solteiro, sozinho e sem empregada, em pleno domingo de folga... a curtir horas de paz e tranqüilidade em seu lar. Depois de certa limpeza, razoavelmente eficiente, o vermelho desapareceu. Mas hoje, mais de 24h depois, ainda cismo em achar que essa casa está com cheiro de catchup. E o pior, amigo leitor: abdiquei do habibs hoje, mas acabei de pedir um quarteirão com queijo no Mcdonalds. Espero que venha sem catchup, para não repetir o dia em que a green house se tornou "red house" por alguns instantes.
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8 comentários:

Anônimo disse...

Eiiii! Fiquei importante aki agora... E tou morrendo de rir aki... aposto que vc ficou mto nervoso pq tah perdendo nos jogos... aí nem prestou atenção na casa! huahuahua
Beeeejo Rick

Ricardo Corrêa disse...

22 a 21, que fique claro

RafaeL disse...

Cara...muito bom seu blog...vou virar "freguês",,uahguahuahuaha

Anônimo disse...

vc é mesmo uma figura!! heheheh

Unknown disse...

Huahuahuahuahua...eu tb nunca uso os sachês de catchup. Mas eu os coleciono dentro de um pote na minha geladeira. essa cena merecia foto. Até imagino o local isolado por aquelas fitas preto e amarelo...rs.

Abs.

Ricardo Corrêa disse...

Ehehe. Preto e amarelo não pq não combina com a green house, mas verdes e brancas pode ser rs
:)

Aproveito para justificar a falta de posts nos últimos dias. O trabalho anda desgastante essa semana e esse fim de semana (sim, estou trabalhando neste sábado e neste domingo!). Mas segunda-feira escreverei novamente aqui. :)

Luísa disse...

A-ha!
por essas e outras não gosto de catchup..... nem de mostarda.

E se fosse gostar gostaria de "molho rosê" hahaha, que combina com a minha casa ;)

Vanessa Oliveira disse...

Mas que porqueeeeeeeeeeeeeira!!rsrs

Ô Ricardo, vc já foi mais esperto, hein? Ê lerê...rsrs
;o)
Bjokas e saudades!!!